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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Educação para inclusão: Avape capacita mais de dois mil professores

Programa voltado a profissionais da rede pública de São Paulo promove cursos sobre o ensino de pessoas com deficiência intelectual
São Paulo, janeiro de 2011 - Segundo dados do Censo Escolar 2010, existem mais de 500 mil estudantes com deficiência física ou mental nas escolas públicas do país. Entre esses estudantes, 85% estão em escolas regulares. Esse número de inclusão, porém, esconde um problema: apenas 30% das escolas de ensino médio e 12% das de séries iniciais estão adaptadas fisicamente para recebê-los. Além disso, muitas vezes, professores e funcionários das escolas não estão preparados para ensinar, numa mesma instituição, alunos com e sem deficiência.
Visando melhorar esse quadro, a Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, em parceria com o CAPE (Centro de Apoio Pedagógico Especializado da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) promove o PEC (Programa de Especialização e Capacitação). O programa capacita professores da rede pública estadual de São Paulo a fim de aprimorar as relações nas salas de aula.
Capacitação dos docentes
"O objetivo é fornecer recursos para que o professor possa aprimorar sua prática docente em relação aos alunos com deficiência intelectual, contribuindo para uma reflexão frente às questões inclusivas", explica Viviane Heredia Vivaldini, coordenadora do PEC. Das 91 diretorias de ensino do Estado, 27 já receberam aulas do programa. Só no ano passado, foram mais de dois mil professores capacitados. A meta é beneficiar todas as diretorias estaduais e, nos próximos anos, expandir o projeto também para escolas municipais e da rede particular.
O curso intitulado "Identificando e atendendo o aluno com deficiência intelectual em suas necessidades especiais em sala de aula" tem 40 horas-aula de duração e é ministrado por uma equipe multiprofissional da Avape. Podem participar da capacitação tanto professores de sala de aula quanto professores especialistas, coordenadores e diretores. "Não há restrições. Nosso objetivo é que aqueles que participem possam multiplicar esse conhecimento, criando um ambiente de inclusão", diz Viviane.
Sobre a Avape
Com 28 anos de atuação, a Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) é uma instituição filantrópica de assistência social, que tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência e em risco social. Fundada em 1982, a entidade é considerada modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação ISO 9001. A Avape é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico, reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação profissional, programas comunitários e capacitação de pessoas e de gestão para organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos de deficiência e em risco social, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já realizou mais de 18 milhões de atendimento s gratuitos e inseriu mais de 10 mil pessoas com defic i ência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros internacionais, mantém parcerias e termos de cooperação técnica com diversas organizações nacionais e internacionais.

Carnaval 2011 em São Paulo receberá deficientes visuais




O tema Inclusão Social  é algo que cada vez mais está em voga, e não será diferente no carnaval de São Paulo  em 2011. O projeto que se entitula “Carnaval Paulistano, só não vê quem não quer” tem a intenção de trazer os deficientes visuais para curtir o Carnaval no sambódromo. A ideia é que mesmo sem a visão, essas pessoas possam sentir todo o clima que acompanha essa festividade.


Segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, existe um investimento cada vez maior para que o Carnaval se torne um evento para que todos possam usufruir. 
Algumas escolas de samba de São Paulo participarão do projeto, como por exemplo a Mocidade Alegre, a Camisa Verde e Branco e também a Rosas de Ouro.

Ao todo, cerca de 45 deficientes visuais participarão do desfile, juntamente com seus acompanhantes, que terão direito inclusive a um camarote especial. Nesse camarote, os deficientes poderão imaginar o desfile através de uma maquete que será produzida por alunos de arquitetura da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas). Assim, poderão tocar nos elementos da maquete, que compreenderão os formatos dos carros do desfile. Além disso, existirão bonecos, desenvolvidos pelos alunos de moda da FMU, que estarão vestidos com as alegorias pertinentes. E por fim, escutarão em áudio os detalhes de cada escola quanto aos seus enredos.

A escola Rosas de Ouro, por exemplo, já possui uma área de deficientes visuais e cadeirantes há 16 anos.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Parceria com o curso de Terapia Ocupacional da UFPR e IPC

A inclusão das crianças com deficiência nas escolas regulares sem a devida capacitação dos professores é mais uma dificuldade na educação desse público. Por isso, neste ano iniciaremos um trabalho de parceria em um projeto com o curso de Terapia Ocupacional da UFPR com cerca de vinte crianças com idades entre 06 e 14 anos do Instituto Paranaense de Cegos.
Uma equipe de estagiários sob a coordenação da professora Gabriela fará o atendimento às crianças juntamente com as professoras do IPC. Os resultados desse acompanhamento serão monitorados por meio de indicadores para a construção de uma metodologia de trabalho com crianças com deficiência visual para que os professores da rede pública possam ter no futuro um material de apoio.
Após a definição dessa metodologia, a D+eficiente trabalhará na produção desse material em diversas mídias e fará sua divulgação para organizações de terceiro setor e escolas que atendem crianças com deficiência visual. Esse projeto poderá ser um piloto para que depois repliquemos os mesmos procedimentos para o desenvolvimento de metodologias de ensino para crianças com outras deficiências. 
Em novembro de 2010 a D+ realizou feiras no HSBC:
Nos dias 08 e 09 na Avenida Presidente Kennedy e 22 e 23 na Vila Hauer. Além disso entre os dias 26 a 28 no bazar de Santa Rita no Parque Barigüi, para divulgar o trabalho da organização, revertendo a renda para os programas e projetos da D+ Eficiente .

Para a divulgação de dias e locais de novas feiras aguardem...

Conheça e saiba usar o SUS (Sistema Único de Saúde)

O IDEC- Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor lançou em 2003 (há uma versão atualizada) para informar e dar orientações práticas, que deveriam ser dadas na escola, para que possamos entender e utilizar o Sistema Único de Saúde. As pessoas com deficiências precisam conhecer e saber como acessar serviços fundamentais no campo da reabilitação, por exemplo. Além de ser um “manual” de uso, a cartilha traz as ferramentas e os destinatários diretos para reivindicar direitos a serviços e atendimentos.  A cartilha está disponível em PDF na biblioteca do site do IDEC. (http://www.idec.org.br/biblioteca.asp)

Secretaria quer ampliar fiscalização sobre acessibilidade

O secretário especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Irajá de Brito Vaz, entregou nesta terça-feira (25) ao prefeito Luciano Ducci relatório das atividades da secretaria em 2010.
Em 2010, foram realizadas cerca de 80 ações de fiscalização, que podem acontecer por solicitação do Ministério Público, indicação da própria Secretaria ou denúncia de não atendimento das questões de acessibilidade. "Vamos trabalhar ampliar cada vez mais a fiscalização", disse Irajá.
Foram 400 ofícios e consultas encaminhados para órgãos de fiscalização pedindo providências ou orientação.
Os profissionais da secretaria participaram de 16 palestras, mais da metade referentes à transmissão de conceitos básicos e formas de atuação no cuidado com a pessoa com deficiência.
No ano passado, aconteceram 150 reuniões externas com órgãos, entidades e escolas.
Também foram desenvolvidos cinco projetos em parceria com entidades, escolas especiais ou pessoas físicas para implantar novos sistemas de atendimento as pessoas com deficiência.
Na avaliação do secretário, o crescimento da produção é justamente resultado das articulações com as entidades de deficientes, escolas especiais e outras Secretarias. “Nossa secretaria já se tornou um referencial em Curitiba. Todas as escolas especiais e entidades vêm até nós buscar informações e orientações. Além disso, temos que destacar que hoje dificilmente um projeto sai do IPPUC sem que antes a Secretaria da Pessoa com Deficiência seja consultada. Isso só revela a disposição do nosso prefeito em atender nossas necessidades”, afirmou Irajá.

reprodução site: www.curitiba.pr.gov.br