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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Conheça o primeiro tetraplégico a saltar de paraquedas

Um salto de paraquedas muito diferente. Luiz Sabiá levou o tetraplégico Fábio Fernandes para voar pelos céus de Cabo Frio. Pela primeira vez na história um cadeirante faz este tipo de salto. Para isso acontecer houve toda uma preparação, principalmente em relação as pernas. Fábio teve que fazer muita musculação.
A altura do salto era de 4500 metros. A adrenalina foi muito grande e a preocupação redobrada para nada dar errado. Enquanto assistia a matéria, Fábio emocionado dizia que os profissionais que ali estavam eram maravilhosos.
Durante a reportagem um depoimento bastante emocionante. O ex-baterista da banda O Rappa Marcelo Yuka falou sobre a superação deste problema. Ele sofreu um assalto, foi baleado e ficou paraplégico.
Depois de 45 segundos no ar Fábio chega à água e é recebido pela equipe de terra. “O cara me pegou ali na água me deu um abraço, muito feliz.”
No fim o agradecimento para todos que participaram deste projeto. “Obrigado gente por realizar esse sonho, muito obrigado mesmo”.
E para quem está em casa fica o recado dele. “Nossa vida serve de instrumento para abrilhantar e ajudar outras pessoas. Não existe limite para o ser humano e se existe, nós podemos quebrar.”


Reprodução: Domingão do Faustão

Liu Wei pianista sem braços



Reprodução: Youtube

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Menino sem pernas dá exemplo de superação ao disputar vários esportes

O menino americano Cody McCasland, de 9 anos, vem ganhando fama como exemplo de superação ao competir em várias modalidades esportivas apesar de não ter as duas pernas. 

Cody teve os membros amputados ainda bebê, por causa de uma condição congênita chamada agenesia sacrococcígea, que provoca má-formação. 



Desde então, acumulou uma coleção de mais de 20 próteses, com as quais aprendeu a andar e competir. 
Nascido em um parto prematuro de emergência em outubro de 2001, o menino enfrentou meses de internações e 15 cirurgias, incluindo a retirada da bexiga e tratamento regular para uma condição que enfraquece os ossos. 




Decisão
Cody superou as dificuldades para competir em vários esportes. Ele nasceu também sem a tíbia e os ossos do joelho. Era incapaz de dobrar as pernas, que pendiam de maneira torta, em uma posição desconfortável, a cada vez que ele se sentava.

Seus pais então tiveram que decidir entre deixá-lo com membros sem função, condenando-o a ficar preso a uma cadeira de rodas, ou amputar as pernas e permitir que ele pudesse aprender a andar com próteses.
O menino, que tem uma irmã de quatro anos sem deficiências, surpreendeu os pais e os médicos ao adaptar-se quase imediatamente à prótese, dando seus primeiros passos já no primeiro dia em que as testou, aos 17 meses. Superando todos os problemas, o menino não só aprendeu a andar como se tornou esportista, competindo em várias modalidades, incluindo natação, futebol, atletismo, golfe, beisebol, caratê e equitação. 
Cody sonha vencer natação e atletismo nos Jogos Paraolímpicos. O garoto, que usa atualmente três pares diferentes de próteses, uma para cada situação, já participou de várias competições ao lado de atletas sem deficiências, mas seu sonho é competir nos Jogos Paraolímpicos e ganhar medalhas de ouro em atletismo ou em natação.

O exemplo do menino levou seus pais a estabelecer um fundo de caridade em seu nome, para receber doações para o hospital infantil Texas Scottish Rite, que cuidou dele, e à Fundação para Atletas Deficientes. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Reprodução: Deficiente Ciente



Modelo deficiente auditiva é estrela da Blue Man




A modelo Brenda Costa, deficiente auditiva, foi a eleita da Blue Man para estrelar a campanha da marca de moda praia para o verão 2011. A escolha da carioca de 27 anos é para marcar a volta da grife às passarelas do Fashion Rio.
Brenda foi fotografada por Jacques Dequeker, no teatro Glaucio Gil em Copacabana, palco do desfile de verão 2011, do qual também participou. O universo caliente de Andaluzia e das praias espanholas é inspiração da diretora de estilo Marta Reis para a próxima estação.Com styling de Felipe Veloso e maquiagem de Max Weber, o clima das fotos transmite isso, ainda que feitas em espaço fechado. O modelo André Resende também faz parte da campanha.
foto de brendacosta em 25/04/07
Brenda é portadora de deficiência auditiva desde que nasceu, mas consegue se comunicar por meio da fala, mesmo com dificuldade. Há quatro anos, fez a cirurgia de implante coclear, recuperando uma pequena parte da audição. Logo depois, lançou a biografia Bela do Silêncio (Martins Editora).

Casada com o fotógrafo Karim Al-Fayed, irmão de Dodi Al-Fayed, que morreu no acidente com a princesa Diana, tem uma filha de dois anos, Antonia. Karim também é deficiente auditivo desde os seis anos, por conta de uma meningite. A campanha para a Blue Man foi a primeira que fez após o nascimento da filha. Em junho, fotografou também para a L´Oréal.

Reprodução: Deficiente Online

Academias se adaptam para receber deficientes

Reduto de pessoas com corpos perfeitos e muita disposição, as academias muitas vezes são um ambiente hostil para quem tem algum tipo de deficiência física. Fazer exercícios, entretanto, é fundamental para a reabilitação física e psicológica de quem tem limitações de movimento. Pensando nisso, academias e até mesmo parques de São Paulo desenvolveram programas com equipamentos especiais para deficientes.
O biólogo Fernando Krynski, de 47 anos, perdeu grande parte do movimento das pernas após um erro médico há 15 anos. A vida na cadeira de rodas o fez deixar o trabalho de campo em sua área. Após anos fazendo reabilitação em centros de fisioterapia, ele resolveu experimentar a academia. “Na época eu achei que não ia dar para treinar. Antes da cirurgia nem fazia exercício, não gostava de academia, mas era muito ativo no trabalho. Depois, achei que faltava algo, alguma atividade.”
A escolhida pelo biólogo foi a Fórmula Academia, que tem sua unidade no Shopping Eldorado, na Zona Oeste da capital paulista, toda adaptada. “Quando entrei vi que tinha adaptação, elevador, os professores sabiam lidar com o aluno na cadeira de rodas”, conta ele, que chegou a nadar para competir, mas parou depois de desmaiar na piscina devido a um pico de pressão alta.
Hoje, faz musculação de três a quatro vezes por semana. Em algumas máquinas ele consegue fazer os exercícios sem deixar sua cadeira. Em outros, precisa se sentar no aparelho, o que não é um problema. “Mas preciso da ajuda do professor. Às vezes a máquina é com cabos, tem que puxar, e eu não tenho altura. Às vezes precisa apoiar as coisas, e não tenho um bom equilíbrio do tronco”, afirma Krynski.
Por isso, a academia conta com um ou dois professores por turno direcionados a atender os alunos com limitações. A grande maioria dos equipamentos é adaptada e conta com cintos, por exemplo. Para os exercícios aeróbicos, há uma “bicicleta” para as mãos na qual o cadeirante não precisa sair de sua cadeira de rodas.
“O professor acaba ficando de personal para o cadeirante. Ele precisa de atenção especial, e também trabalhamos a socialização. Na maioria dos exercícios nós temos que estar junto com ele”, diz a professora Daniela Gaudêncio. “Conseguimos adaptar os exercícios para trabalhar todos os grupos musculares. Além do aspecto funcional, dá para trabalhar a estética também.”
Além de fazer um trabalho específico para cada pessoa, verificando quais as suas limitações e a partir daí definindo os exercícios, as academias também trabalham com a socialização dos alunos. “O trabalho é direcionado com a proposta de, através dos exercícios, melhorar suas funções para as atividades da vida diária. Os exercícios são voltados para o fortalecimento, amenizar as assimetrias e integrá-los no meio ambiente da academia com a missão de fazer amigos e estarem bem fisicamente”, afirma Wilmar dos Santos Villas, da Cia Athletica, que cita a criatividade e o bom senso como armas dos professores.
Utilizando a cadeira de rodas desde a infância, a dançarina Sônia Maria Souza Alvim Crespo, de 50 anos, é muito popular na Fórmula. Em um grupo de dança para cadeirantes há dez anos, ela prega a terapia do movimento. “Você pode fazer movimentos através da dança, mesmo na cadeira você pode se soltar”, conta ela, que também faz musculação e alongamento. “Aproveito bastante o movimento dos braços, os pesos. Os professores também fazem movimentos com as minhas pernas, trabalham a musculatura.”
Sua colega Lina de Souza, de 42 anos, que perdeu o braço e a perna esquerdos em um acidente de trem quando tinha 16 anos, faz natação e compete. “Comecei a fazer exercícios há 12 anos. Eu nem queria, fui obrigada. Me mandaram para a natação, fiquei morrendo de vergonha, mas vi pessoas com situação pior que a minha. Nadar mudou a minha vida. Antes eu não fazia nada. Agora eu viajo, conheço pessoas, mudei minha cabeça”, conta ela.
O maratonista e professor de dança Alex de Souza, de 35 anos, já venceu diversas meias maratonas em sua categoria e está em período de treinamento para a próxima prova. Com uma prótese em formato de lâmina na perna direita, ele corre nas esteiras da academia sem parecer fazer muito esforço. Usando próteses desde os 3 anos, ele afirma que fazer os exercícios é um aprendizado constante. “Às vezes um exercício não dá certo, é tudo uma adaptação. A maior parte eu consigo fazer tranquilo, tem um ou outro que preciso adaptar, o professor dá as dicas. A academia é toda adaptada, isso facilita”, conta.
Todos eles, entretanto, concordam que fazer exercícios é fundamental. “Tanto para a cabeça quanto para a saúde física. Hoje a academia é o que me preenche. Meus braços são agora minhas pernas, uso o dia inteiro, a todo momento, tenho que fazer exercícios. E é diferente treinar dentro de um shopping, com gente bonita. Só de estar em um ambiente que não é um hospital já é um grande passo”, diz o biólogo Krynski.
Parque da Juventude
Quem não tem dinheiro para pagar uma academia mas quer fazer exercícios na cadeira de rodas pode utilizar os aparelhos adaptados instalados no Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo, desde maio de 2010. São três conjuntos de equipamentos com atividades que podem ser feitas pelos cadeirantes – placas ao lado de cada um deles explicam como eles devem ser usados.
“Dá para a pessoa usar sozinha, são muito fáceis, muito simples, bem práticos, não é nada complicado. Está tendo um certo uso, não é tão grande, mais aos finais de semana. Mas o comentário que eles [os usuários] fazem é muito positivo. É difícil eles encontrarem esses equipamentos em outro local”, conta Paulo Pavan, diretor do parque.
Por enquanto, não há profissionais especializados para dar suporte. Os equipamentos estão instalados próximos à entrada da Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, ao lado da Estação Carandiru do Metrô. O parque é todo acessível e a área onde estão os aparelhos fica aberta das 6h às 18h30 – durante o horário de verão, o fechamento ocorre às 19h30.
Reprodução: Deficiente Online

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aimee Mullins, amputada, tornou-se uma palestrante e modelo muito famosa

A americana Aimee Mullins, 33 anos tornou-se modelo e campeã de atletismo. Em 1996, quebrou o recorde nas modalidades de 100, 200 metros e salto em distância. Deu o que falar nos jogos paraolímpicos de Atlanta.
Aimee nasceu com um problema raro na formação óssea das pernas, tendo que amputá-las logo abaixo do joelho quando tinha apenas 1 ano. Certa vez, ao encontrá-la num evento de moda, o estilista britânico Alexander Mcqueen a convidou para um desfile em Londres. Modelou uma prótese de madeira para ela, imitando uma bota longa. Durante o desfile da Aimee, a imprensa nem desconfiou da prótese. Quando o boato começou a correr no dia seguinte, McQueen foi acusado de estar transformando o “London Fashion Show” num “London Freak Show”. 


Aimee começou a ser perseguida pelos jornalistas, negando todas as entrevistas. Só voltou a cedê-las depois da atuação que fez no filme Cremaster Cycle, do Matthew Barney. No filme, Aimee encarna vários personagens, o mais interessante é um leopardo. Faz também o alter-ego feminino do Matthew Barney, vestindo botas de vidro, encaixadas na parte do joelho. A “cyber-musa”, como alguns dizem, fez presença na Revista People como uma das 50 mulheres mais belas do mundo. Bom, uma coisa é certa, ela tem senso de humor, ainda mais quando se trata dos comentários da imprensa sobre sua singular condição nas passarelas: "The press describing me as wearing fake legs. They are not fake, they are prosthetics, they're real!", e ri. Abaixo, as fotos de sua participação no Cremaster Cycle, do M. Barney:

Veja abaixo, a entrevista que ela concedeu a Revista Galileu.

Você tem muitos tipos de pernas. Pode explicar como isso funciona? 
Mullins: Tenho 12 pares. Minhas próteses Cheetah servem para correr, nadar ou andar de bicicleta. Agora, neste momento, estou usando as pernas Robocop, que possuem um sistema de absorção de impacto. Daí, tenho quatro pares de pernas cosméticas, feitas de silicone e que imitam a pele. Essas são incrivelmente parecidas com as humanas, com veias, pelinhos e tendões. São feitas sob medida.

O que fez você perceber que queria pernas mais parecidas com as normais?
Mullins: Quando era adolescente, fui ao Museu de Cera Madame Tussauds, em Londres. Vi uma reprodução da modelo Jerry Hall. Tudo estava exatamente replicado ali: o tom de pele, a cor dos olhos. Eu usava pernas ortopédicas. Quer dizer: que raio de garota de 17 anos ia gostar de usar calçados ortopédicos? Percebi que estava falando com as pessoas erradas. Precisava achar esses caras em Hollywood que criavam coisas como o Exterminador do Futuro. Um pessoal que não estava carregado com a visão tradicional dos fabricantes e médicos.

Alguém já chamou você de ciborgue?
Mullins: As pessoas têm me chamado de tudo: transumana, pós-humana, ciborgue. Alguém que usa lentes de contato é um ciborgue? Se considerarmos que um celular ou uma tesoura são próteses, no sentido de que eles aumentam nossas capacidades, nós somos ciborgues quando os usamos?






A tecnologia está chegando ao ponto de tornar uma deficiência uma super-habilidade?
Mullins: Nós já estamos lá nas cirurgias oculares a laser. Não existe mais o estigma de usar óculos, como havia nos anos 1940 e 1950. A tecnologia nos deu essa super-habilidade. O golfista Arnold Palmer não conseguiria continuar jogando sem que houvesse uma chapa de titânio em seu quadril. Tiger Woods fez a cirurgia a laser duas vezes nos olhos. Isso deu a ele uma visão 20/15 - ainda melhor do que a visão 20/20, considerada "perfeita". É uma clara vantagem em relação a outros atletas num esporte em que a mira é tão importante.

 As pessoas deveriam se incrementar assim?
Mullins: Mas elas já fazem isso. Se alguém quer ter 50 piercings ou modificar o corpo colocando próteses de carbono para imitar chifres, elas podem. Deveríamos ter um debate ético sobre isso? E tem a cirurgia plástica. Por que uma prótese é associada a uma deficiência e um implante nos seios é tido como uma melhoria? Até onde a gente pode levar esse conceito? Eu acho que isso não tem limites.





Reprodução: Deficiente Ciente

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lucas Murray, o menino cego que "enxerga" com o som


Um menino britânico de 7 anos, cego, conseguiu aprender a "ver" objetos usando sua audição.
Lucas Murray estala sua língua e usa o eco provocado pelos objetos para construir o cenário em seu entorno.
Ele aprendeu o sistema com o californiano Daniel Kish, de 43 anos, que fundou uma organização não governamental internacional de ajuda aos cegos.
Os pais de Lucas, Sarah e Iain, viram Kish em um programa de TV e o convidaram para visitar o filho em sua cidade, Poole, no sul da Grã-Bretanha.
"O Lucas é capaz de estalar sua língua para determinar onde as coisas estão ao seu entorno e o que são essas coisas. Ele é capaz de se movimentar confortavelmente sem ter que se segurar em outras pessoas", afirma Kish.
"O estalo basicamente emite um som que reflete no ambiente um pouco como o flash de uma câmera", explica.
Lucas consegue determinar a distância dos objetos ao estimar o tempo que o eco leva para voltar e é capaz de estimar a localização do objeto sabendo em que ouvido o eco é percebido primeiro.
A densidade e a forma do objeto é percebida pela intensidade do som que retorna.
Um objeto que se move para mais longe cria um som com volume mais baixo, e um objeto que se aproxima cria um som com volume mais alto.
Segundo Kish, Lucas determina as qualidades de um objeto pelas características do som que ele consegue perceber.
"Ele joga basquete, é capaz de acertar a bola na cesta com os estalos da língua. Ele consegue jogar muito bem", afirma Kish. Para ele, a mobilidade alcançada por Lucas é "extraordinária".


Reprodução: http://www.youtube.com/watch?v=HhkTQ8qETK8

http://www.hardmob.com.br/threads/411340-demolidorMOB-Lucas-Murray-o-menino-cego-que-enxerga-com-o-som

VAGAS DE EMPREGO (PcD)

Descrição :
AJUDANTE DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIA
Código da Vaga :
1202063
Escolaridade Exigida :
1º Grau Incompleto
Experiência Exigida :
Não é necessária
Turno :
Manhã/Tarde
Município de Trabalho :
CURITIBA
Bairro :
CIDADE INDUSTRIAL
Salário Oferecido :
R$688,00
Benefícios Oferecidos :
Vale Transporte
Assistência Médica
Vale Refeição/Alimentação
Ajuda de Custo
Observações :
Auxiliar na carga e descarga de mercadorias com carrinho paleteira movimentação de carga no interior da empresa. Expediente segunda a sábado das 07:00 as 16:00h.
Deficiências Permitidas :
Visual,Intelectual, Física


Descrição :
TELEFONISTA

Código da Vaga:
1196661

Escolaridade Exigida: 
2º Grau Completo

Experiência Exigida :
Não é necessária

Turno :
Manhã/Tarde

Município de Trabalho :
CURITIBA

Bairro :
CAJURU

Salário Oferecido :
R$724,00

Benefícios Oferecidos :
Vale Transporte
Assistência Médica
Seguro de Vida
Participação no lucros
Refeitório C/Alimentação

Observações :
Atendimento telefônico através de PABX, direcionamento de ligações e demais rotinas da função. Expediente de segunda a sábado horário a combinar.

Deficiências Permitidas :
Visual,Física


Firefox ganha add-on que facilita navegação de cegos


RIO - A navegação pela web vai ficar mais fácil para internautas com deficiêcia visual. O Firefox, da Mozilla, ganhou uma extensão chamada LowBrowse, que "permite que pessoas com perda de visão severa ou moderada possa visualizar páginas web como imaginadas pelos designers, assim como ler o texto dessas páginas num formato adequado a suas necessidades".
O LowBrowse tem, entre suas funções, uma caixa no alto do navegador onde o internauta pode modificar o tamanho e espaço entre as letras, além do contraste de cor, preservando o design original do site na parte debaixo do browser.
É possível ainda aumentar imagens ou acionar um modo de fala, que descreve o que há na página para as pessoas com deficiências visuais mais graves. O add-on foi criado pela Lighthouse International, uma organização sem fins lucrativos criada em 1905 para ajudar pessoas com perda visual.
O add-on, que funciona no Firefox 3, pode ser baixado no site da Lighthouse: http://lighthouse.org/aboutus/lowbrowse
Reprodução: O Globo Online 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hopi Hari abre inscrições para Dia da Alegria e Dia Especial.

O Hopi Hari, maior parque temático da América Latina, está com as inscrições abertas para a décima edição do Dia da Alegria e do Dia Especial. As entidades interessadas em participar devem se inscrever até 28 de fevereiro pelos emails: diadaalegria@hopihari.com.br ou diaespecial@hopihari.com.br.
No Dia da Alegria, que ocorrerá neste primeiro semestre, o parque abrirá exclusivamente para receber crianças carentes. Já no Dia Especial, programado para o segundo semestre, as portas do país mais divertido do mundo se abrirão para as pessoas com deficiência. Nas duas ações, todos os inscritos ganham passaporte, lanche, refrigerante, batata frita e sorvete.

As entidades interessadas devem encaminhar, por e-mail, um ofício, em papel timbrado, com informações sobre sua fonte mantenedora, ano de fundação, ações internas, número de pessoas assistidas e quantos monitores irão acompanhar a ação.
No ano passado, o Dia da Alegria recebeu 84 instituições carentes de 33 municípios do Estado de São Paulo. Cerca de 10 mil crianças curtiram as atrações do parque. Em suas nove edições, a ação beneficiou 88 mil crianças.
O 9º Dia Especial de Hopi Hari foi realizado em 23 de novembro e reuniu 8 mil pessoas. No total, 94 entidades participaram do evento no parque, 12 instituições da capital e 82 do interior. Os padrinhos foram a deputada estadual Célia Leão e os atletas da Seleção Paraolímpica Brasileira de Natação Andre Brasil e Daniel Dias, e o mascote foi o personagem Luca, menino cadeirante criado para a Turma da Mônica e cedido gratuitamente por Maurício de Souza para utilização no evento no parque.
Em 2009, o Hopi Hari foi sede do lançamento oficial do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas. O evento foi realizado em parceria com o Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) e Adibra (Associação Brasileira das Empresas de Parques de Diversão do Brasil).
    
Acessibilidade
A acessibilidade de suas 58 atrações é uma preocupação constante do Hopi Hari. Desde 2001, o parque mantém o Código Azul, desenvolvido com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade e com toda segurança às pessoas com deficiência. Para implantar o projeto, foi criada a Equipe Código Azul, que recebe treinamento específico para garantir atendimento diferenciado a esse grupo de visitantes.
Logo na entrada do Hopi Hari, a pessoa com deficiência (permanente ou temporária) é recebida por um colaborador do parque, que elabora um mapeamento personalizado das atrações indicadas para cada necessidade. Esse mapeamento leva em consideração diversos aspectos, como uso de medicação, movimento e coordenação, se há acompanhante ou não, entre outros fatores. O Programa Código Azul também é indicado para gestantes, idosos e pessoas recém-operadas ou com fraturas, como por exemplo, um braço engessado.
O parque conta, ainda, com serviço de locação de cadeiras de rodas motorizadas, oferece rampas de acesso para suas atrações e assentos preferenciais em seus teatros e restaurantes. Os colaboradores do parque também passam por treinamentos periódicos com o objetivo de oferecer serviço de qualidade e prestar os primeiros socorros, caso necessário. O parque possui mapa em braile, disponível no SAV (serviço de Atendimento ao Visitante), além das placas das atrações também em braile.

O Hopi Hari também mantém pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários e abre, constantemente, novas vagas para candidatos com esse perfil.

Reprodução: Associação dos Surdos de São Paulo

Localização sonora para cegos

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Alcalá de Henares, na Espanha, demonstrou que humanos podem desenvolver ecolocalização, sistema de localização sonora utilizada por golfinhos e morcegos para explorar os arredores. Produzir sons com a língua pode ajudar pessoas a identificar objetos ao redor sem precisar vê-los ou tocá-los, algo muito útil para cegos. A ecolocalização consegue medir a distância até um objeto baseada no tempo que passa entre a emissão de uma onda sonora e o eco desta onda depois de chegar até o objeto. Os pesquisadores estão realizando uma série de testes para desenvolver esta habilidade pouco explorada.

O estudo analisou as propriedades físicas de vários sons feitos pela língua, e propôs quais são mais efetivos para o uso na ecolocalização. “O som quase ideal é o estalo do palato, feito colocando a ponta da língua no palato, atrás dos dentes, e movendo rapidamente para trás”, afirma Juan Antonio Martínez, um dos autores do estudo. “Em algumas circunstâncias, os humanos poderiam rivalizar com os morcegos com a nossa ecolocalização”, completa Martínez.
O pesquisador afirma que os estados do palato são similares aos sons feitos pelos golfinhos, embora em uma escala diferente, já que esses animais têm órgãos especialmente adaptados para produzir até 200 estalos por segundo, enquanto humanos só conseguem três ou quatro no mesmo tempo.
Para aprender a emitir e interpretar os sons, os cientistas estão desenvolvendo um método que usa uma série de protocolos. O primeiro é para a pessoa aprender a fazer e identificar seus próprios sons, e depois aprender a interpretar os sinais refletindo em cada objeto, como acontece em sonares de navios.
Um novo modo de “ver” o mundo
Alguns humanos já utilizaram a ecolocalização com sucesso, aprendendo sozinhos. Daniel Kish aprendeu a técnica sozinho e é a única pessoa cega certificada a guiar outras pessoas cegas. Ben Underwood, outro cego, era considerado o melhor ecolocalizador do mundo até a sua morte, no começo de 2009.
De acordo com Martínez, desenvolver essas habilidades não é tão difícil quanto pode parecer: “Duas horas de treino por dia por duas semanas é suficiente para saber se há um objeto na sua frente, e dentro de mais duas semanas já é possível perceber a diferença entre árvores e muros”, diz.
Martínez afirma que o estudo está trabalhando para ajudar pessoas cegas e surdas a usar este método no futuro, pois os ecos não são percebidos apenas pelo ouvido, mas também em vibrações na língua e nos ossos. “Para essas pessoas, em especial, e para todos nós, seria um novo jeito de perceber o mundo”, diz.
Os pesquisadores reconhecem que ainda estão em estágios iniciais da pesquisa, mas as possibilidades que podem ser abertas pelo desenvolvimento da ecolocalização em humanos são enormes. A técnica pode ser utilizada não apenas por cegos, mas também por bombeiros e equipes de resgate procurando pontos de saída em incêndios, além de pessoas presas na fumaça.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cachorro: guia para cegos

O 5º Paraná Business Collection traz moda e inclusão

Coleções e looks de alunos, ex-alunos e professores do Senai Paraná estarão nas passarelas do 5º Paraná Business Collection (PBC), que começou nesta segunda-feira (14) e prossegue até sexta-feira (19), no Cietep, em Curitiba. O PBC é uma promoção da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por meio do Conselho Setorial da Indústrias do Vestuário, e do Sebrae/PR. A temporada Inverno 2011 terá como tema A Moda que traz Felicidade, remetendo ao conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), assunto que vem sendo discutido por especialistas de várias áreas. Na terça-feira (15), às 20 horas, a grife Lady Louca, das ex-alunas do Senai Michelle Cândido e Yoko Hirano, apresentará pela primeira vez a sua linha masculina, a "Lord Louco". Serão cinco looks seguindo as mesmas características conceituais da coleção feminina. Diferentes materiais e estampas com destaque para as listras, as nuances de cinza e preto, além do moletom, que também chega com força nos visuais masculinos. Na quarta-feira (16), às 20 horas, o estilista Fábio Bartz sobe às passarelas do PBC pela quarta vez. Bartz, que é ex-aluno do Senai, apresentará a coleção de inverno 2011 "Coffee Addict", que tem como temática o ciclo do café no Brasil. Outro destaque da participação do Senai no PBC é o estilista e professor Silmar Alves. Esta será a quinta vez que ele apresenta seus looks no PBC. Este ano, Silmar trará uma coleção inspirada na história e cultura do município da Lapa.
Ideia Moda - Pela primeira vez, o PBC terá um espaço para que doze novas marcas e estilistas paranaenses apresentem suas criações junto com as empresas expositoras, apostando no empreendedorismo dos jovens designers. A mostra, que acontece no sábado, às 19 horas, conta com a presença de três ex-alunos e professores do Senai. O estilista Rodrigo Orizzi, vencedor da quinta edição do Prêmio João Turin e atualmente professor do Senai-PR, lançará sua marca Dri.go, durante a Ideia Moda. O mix entre a alfaiataria e o sportswear vai estar presente nas produções que trabalharão com a transparência e as estampas animais, tendências tão presentes no verão 2010. A estilista Francesca Córdova, ex-aluna do Senai e vencedora da primeira edição do Prêmio João Turin vai apresentar sua coleção fundamentada no estudo sociológico do polonês Zigmunt Bauman, conhecido por suas análises sobre o consumismo pós-moderno.  Macacões e jaquetas são algumas das peças femininas artesanais da grife. A coleção "Movimento", do jovem estilista Rennan Negrão também será apresentada na mostra. Rennan conquistou com essa coleção o prêmio máximo em design de moda na Olimpíada do Conhecimento do Senai 2010, que é a maior competição de educação profissional do Brasil. Inspirada nos movimentos frenéticos da bailarina e coreógrafa brasileira Deborah Colker e na arte do escultor Peter Jansen, a coleção "Movimento" Verão 2010/2011, traz nas peças a ideia de ação e da construção dos movimentos através do trabalho com os tecidos. "É uma oportunidade única de visibilidade. O PBC é tudo que um grande evento de moda pode proporcionar para um estilista em início de carreira", diz.
Moda e inclusão - Outro destaque o PBC V é a exposição "A Moda que traz felicidade", que trará trabalhos de entidades que trabalham com a inclusão, inovação, sustentabilidade e responsabilidade social. Um dos trabalhos expostos será o da professora da área de moda do Senai Cianorte, Leny Pereira, que desenvolveu roupas para pessoas com deficiência. O diferencial das peças é a modelagem e os mecanismos de costura e acabamento. As peças têm diversos detalhes que facilitam o ato de vestir, como um deslocamento de costura, recortes nas costas, acabamento de costura com "pences" mais suaves e aviamentos mais fáceis e confortáveis - como botões de plástico ao invés de ferro.
5º Paraná Business Collection - O Paraná Business Collection (PBC) chega à quinta edição consolidado como um dos principais eventos do calendário nacional da moda. Este ano o evento tem como tema "A Moda que traz Felicidade". O tema inspira os estilistas que, através de seus looks, antecipam a tendência da moda inverno 2011. A programação completa dos desfiles, que acontece de 14 a 19 de fevereiro, pode ser conferida no site www.paranabusinesscollection.com.br.  O PBC é realizado pela Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Sebrae/PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) e pelo Conselho Setorial da Indústria do Vestuário no Paraná, da Fiep.