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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deficientes visuais criam rádio na internet

Um grupo de deficientes visuais lançou em abril do ano passado uma rádio voltada a pessoas com a deficiência. O projeto denominado de Nossa Rádio conta com a participação de cegos de vários lugares do Brasil.
Segundo o idealizador da rádio Carlos Viana, a ideia começou em um bate-papo com os demais deficientes que tem o rádio como a grande paixão e decidiram montar o projeto e lançar a rádio na internet.
A Nossa Rádio tem uma programação diversificada com músicas sertaneja, MPB (Música Popular Brasileira), jovem guarda além de notas relacionadas ao esporte. O áudio da rádio está disponível no site www.nossaradioce.com


Pedro Engel

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Toyota apresenta robôs que ajudam pacientes e enfermeiros


01 de novembro de 2011  09h25  atualizado às 09h30

Professor Eiichi Saito demonstra o funcionamento do Assistente Independente de Caminhada, que ajuda joelho de perna paralisada a dobrar. Foto: Reuters
Professor Eiichi Saito demonstra o funcionamento do Assistente Independente de Caminhada, que ajuda joelho de perna paralisada a dobrar
Foto: Reuters

A Toyota apresenta nesta terça-feira, no Japão, uma série de robôs de cuidado com a saúde e enfermagem. Os equipamentos, da série Toyota Partner Robot, devem chegar ao mercado em 2013, segundo a japonesa.
O Assistente Independente de Caminhada (Independent Walk Assist, em inglês) é voltado a pessoas que têm uma perna paralisada. Acoplado ao membro, o robô ajuda o usuário a dobrar o joelho, o que lhe garantiria um andar mais natural.
Pacientes em recuperação ou que por diversos motivos têm problemas de equilíbrio terão à disposição o Assistente de Treino de Equilíbrio (Balance Training Assist, em inglês). Equipado com duas rodas, robô permite que treinamento seja divertido, podendo ser usado, por exemplo, como controle para videogames.
Voltado a enfermeiras e pessoas que cuidam de doentes, o Assistente de Transferência de Paciente (Patient Transfer Assist, em inglês) é um robô que busca diminuir o esforço dos acompanhantes na movimentação do paciente.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Curso industrial para pessoas com deficiência

A Volvo, em parceria com o Senai e a Unilehu - Universidade Livre para a Eficiência Humana, recruta pessoas com deficiência para Programa Aprendiz.

Requisitos:
- a partir de 18 anos sem limite de idade;
- Ensino fundamental completo (antigo 1o. grau)

O que é oferecido:
- curso gratuito no Senai Boqueirão
- Desenvolvimento pessoal e profissional
- Salário
- Benefícios

Contato para maiores informações: 41-3333-6921 ou rh@unilehu.org.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Noite Italiana

O grupo de voluntários do HSBC Agência Comendador Araújo, o grupo SOLidário e a D+Eficiente estão promovendo um jantar beneficente no dia 26 de agosto. A renda arrecadada será utilizada na revitalização da fachada do IPC conforme projeto da arquiteta Aimée Giacomassi Mattei.

 Foto do convite.


Pedro Engel

Começa a obra de revitalização da fachada do IPC

Iniciaram-se as obras de revitalização da fachada do IPC, seguindo o projeto feito pela Arquiteta Aimée Giacomassi Mattei apresentado no dia 2 de março de 2011 para a diretoria do IPC. Essa obra é parte da reestruturação completa do Instituto Paranaense de Cegos.

Fachada frontal da Avenida Visconde de Guarapuava.




Fachada da esquina da Avenida Visconde de Guarapuava 
com a Rua Coronel Dulcídio.




Vista da Avenida Visconde de Guarapuava.

Pedro Engel

terça-feira, 7 de junho de 2011

Inscrições para o Hub Escola de Inverno

Olá!

Escrevemos para informar que foi lançada a agenda e estão abertas as inscrições para a Hub Escola de Inverno! 

Serão 27 atividades dentre oficinas, palestras, debates e vivências!

As atividades de abertura e encerramento terão tradução simultânea em Libras.

Participe!

Inscrições pelo site: www.hubescolacwb.com


Pesquisa: 5% das pessoas com deficiência estão no mercado

Políticas públicas não parecem faltar quando o assunto é inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho. Porém, o cenário aparentemente promissor mascara a realidade dos fatos, indicam pesquisas. Somente 5% das pessoas com deficiência estão incluídas no mercado de trabalho formal. Para especialistas, o problema é de cunho social. Segundo dados do Censo 2010, 15% da população brasileira é formada de pessoas com deficiência e somente 5% delas estão empregadas, segundo Vinícius Gaspar Garcia, economista, doutor e portador de lesão medular.

Em sua tese de doutorado pela Unicamp, Pessoas com deficiência e Mercado de Trabalho - Histórico e Contexto Contemporâneo, ele observou que apesar dos avanços na lei, a participação de pessoas com deficiência em trabalhos formais ainda é baixa. Nos últimos anos, diversas ações legislativas prometiam facilitar o ingresso de portadores de necessidades especiais no mercado.

Alguns exemplos são a Lei de Cotas, que estabelece que qualquer empresa acima de 100 funcionários deve ter entre 2% e 5% de trabalhadores portadores de deficiência, investimento em tecnologias voltadas para a melhoria da acessibilidade na educação e até Benefício de Prestação Continuada (BCP), programa que atende pessoas com deficiência de baixa renda. Porém, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2007 para 2009 o número de contratações de profissionais com deficiência diminuiu em torno de 17%.

Levando em conta a faixa etária considerada produtiva, que vai de 15 a 59 anos, Garcia chegou a conclusão de que haveria cerca de 6 milhões de pessoas nestas condições no Brasil. Vitória Bernardes, 24 anos, já fez parte das estatísticas. Com 16, a porto-alegrense foi vítima de bala perdida e se tornou tetraplégica. Em 2008, recém-formada em psicologia pela PUC-RS Vitória sentiu dificuldade na hora de ingressar de vez na sua profissão.

"Logo que saí da faculdade, pensei que seria fácil conseguir um emprego, até por causa da Lei de Cotas. Para minha decepção, deparei com uma realidade muito incoerente e contrária a isso. Para as empresas, o que conta na hora de contratar uma pessoa com deficiência não é a qualificação e sim o quão menos deficiente ela é. Muitas vezes ouvi que o que impedia minha contratação era a falta de acessibilidade", disse.

Atualmente, trabalhando na ONG Rumo Norte, que auxilia pessoas com deficiência a conseguir vagas profissionais, Vitória percebeu que o problema é uma questão social. "Nossa maior dificuldade na ONG é de empregar pessoas de nível superior, pois vagas especializadas não são 'confiadas' a pessoas com deficiência", explica.

A psicóloga ainda destaca que o preconceito é outra grande questão, e ocorre devido a falta de informação e principalmente de convivência. "Nossa cultura está muito atrelada a caridade. É necessário compreender que a deficiência é apenas uma característica que precisa de adaptação, mas que não minimiza a qualificação do portador", diz.

O empresário Marcelo Borges Rodrigues, 23 anos, começou em 2007 a investir em um projeto que tem como objetivo recrutar profissionais portadores de necessidades especiais e qualificados. A Egalitê Recursos Humanos Especiais, do Rio Grande do Sul, visa a inclusão de pessoas com deficiência e seu diferencial é a preparação feita dentro da empresa empregadora, justamente para evitar visões preconceituosas.

"Nós temos duas frentes de clientes - os corporativos, que precisam organizar suas empresas para esse processo e as pessoas com deficiência, que auxiliamos em buscar oportunidades de emprego gratuitamente. Depois do recrutamento de pessoas com deficiência, atuamos como elo na relação entre os chefes e os contratados. Ou seja, trabalhamos também dentro do espaço empregador para preparar a acessibilidade, que é uma questão essencial para que um projeto inclusivo seja completo", afirma o jovem empreendedor, destacando que isso engloba a parte física de acesso, mas principalmente a humana, que visa a preparar chefes e colegas de trabalho.

A empresa ganhou no ano de 2009 o prêmio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Ciência e Tecnologia como empresa jovem mais inovadora do Brasil. "O problema é que enxergam as pessoas com deficiência como um prejuízo para a economia da organização, pelo fato de terem que investir em acessibilidade. Mas isso deveria ser considerado um lucro", fala.

Para Vitória, além de acesso ser lei, isso ainda é rentável para a instituição. "Acessibilidade é lei, porém pouco fiscalizada. Muitas vezes se pensa que para tornar um local seguro é necessário montar uma grande estrutura e, mesmo se fosse verdade, falta compreender que isto facilitaria a vida de todos. A expectativa de vida aumenta cada vez mais e grande parte dos consumidores são idosos. Ou seja, tornar um local acessível é até rentável", afirma.

Outras questões apontadas na tese de doutorado de Garcia foram a falta de fiscalização da Lei de Cotas e a aposentadoria por invalidez, uma política pública que acaba por estimular o desemprego. "Na aposentadoria por invalidez, a pessoa tem que atestar sua incapacidade para o trabalho e então passa a receber uma quantia do governo. Mas para isso ela não pode voltar a exercer funções formais, a não ser que abra mão do benefício", explica.

Para o economista, a mudança desta realidade se encontra em cinco aspectos essenciais: a ampliação do conhecimento público sobre pessoas com deficiências; melhorias na legislação e políticas públicas; inclusão escolar e profissional, o que garantiria qualificação; investimentos em acessibilidade e nova forma de pensar a temática do deficiente na sociedade, acabando com estigmas como a visão que uma pessoa com deficiência é digna de pena.

Mudança em benefício empregaria mais deficientes

De acordo com o senador Luiz Lindberg Farias, presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência do Senado, mudar o funcionamento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) é fundamental para continuar avançando na inclusão de pessoas com deficiência no mercado formal.

Assegurado por lei, o benefício é pago pelo governo federal e garante uma renda mínima a idosos e pessoas com deficiência. Têm direito a receber o benefício as pessoas com deficiência cuja renda familiar per capita é inferior a um quarto de salário mínimo. O valor pago a cada uma dessas pessoas é de um salário mínimo.

No entanto, se a pessoa começa a trabalhar o benefício é suspenso. "Tem muita família que mantém uma pessoa com deficiência em casa com medo que perca o BPC e depois o emprego. Isso não ajuda. A pessoa deveria poder conseguir um emprego e não perder o benefício", afirma Lindberg.

Segundo ele, a conversa com o Ministério da Previdência para modificar as regras do BPC está em andamento. O senador também afirmou que o órgão tem mostrado abertura para o diálogo e disposição de buscar regras que respondam às necessidades da sociedade hoje.

Lindberg defende que a pessoa que recebe o BPC deverá acumulá-lo com o salário caso consiga se colocar no mercado de trabalho. "Estamos falando de pessoas que ainda vivem em situação de pobreza", disse. Para ele, garantir os direitos desse grupo, tanto em questões relativas a mercado de trabalho quanto aos demais aspectos da vida, é fundamental para o cumprimento da convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

De acordo com ele, esse será o principal assunto a ser tratado pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência. O tratado internacional foi adotado pela ONU em 2006 e ratificado pelo Congresso brasileiro, em 2008. O senador sugeriu que comissão de juristas auxilie a subcomissão na regulamentação do tratado. "Mas, além de novas regulamentações, é preciso fazer com que a legislação atual seja cumprida, defendeu.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Page PCD está em em busca de representantes de vendas em Curitiba


A Page Personnel,da unidade de negócios Page PCD, é especializada no Recrutamento & Seleção de Pessoas com Deficiência e Sensibilização para empresas,de acordo com Ana Flávia Montagnolli  apesar da empresa estar localizada em São Paulo eles possuem vagas abertas em todo o Brasil e trabalham com empresas de grande porte, e a grande maioria bem reconhecidas pelo mercado.

Segue o perfil das vagas que a empresa possui hoje aqui em Curitiba:

Page PCD está em busca de representantes de vendas na cidade de Curitiba, para trabalhar em uma multinacional de grande porte do setor alimentício.

Suas principais responsabilidades serão:
 
  Representar a empresa em clientes; 
  Avaliar representação de produtos; 
  Abastecer gôndolas; 
  Entre outras funções.

Procuramos Profissionais com Deficiência com:
 
  Ensino Médio Completo ou Superior Cursando;
  Bom relacionamento interpessoal; 
  Foco em resultados completa o perfil. 


Os interessados devem enviar o currículo para:  recrutamentopcd@pagepersonnel.com.br
ou se inscrever pelo site www.pagepcd.com.br.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

FIQUE DE OLHO!!!

Você sabia que no dia 1º de Julho de 2005 foi sancionada uma lei pelo prefeito Beto Richa que estabelecia que hotéis,motéis,restaurantes e similares teriam que oferecer a seus clientes quando solicitados,cardápios no sistema de leitura para deficientes visuais? 

Portanto fique de olho ao frequentar bares e restaurantes se essa lei está sendo cumprida!


Lei 11463 de 1º de Julho de Curitiba

"DISPÕE SOBRE A VIABILIZAÇÃO DE CARDÁPIOS IMPRESSOS EM BRAILE NOS ESTABELECIMENTOS QUE ESPECIFICA."

A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Os estabelecimentos que comercializam refeições e lanches no âmbito do Município, tais como restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis, motéis e outros similares, devem viabilizar a seus clientes, quando solicitados, cardápios com a impressão em braile.

Art. 2º O descumprimento do disposto no art. 1º sujeitará o estabelecimento a penalidades que variarão da notificação a multas, nos termos da regulamentação a que o Poder Executivo procederá no prazo de sessenta dias contados da data de publicação desta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

 Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/

Proteína ajuda a prevenir e tratar lesões graves causadas por acidentes

A laminina é encontrada em tecidos do corpo humano, nos músculos e na placenta. É fácil de ser coletada e conservada em um freezer comum.

É um desafio que move pesquisadores de todo o mundo: encontrar tratamentos para as doenças que atormentam o homem. A busca é muito antiga. Mais recente é a tendência de achar no corpo do próprio homem a esperança para a cura.

Em um laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisa é em cima de uma proteína: a laminina. Há cinco anos os resultados têm sido promissores para recuperar lesões na medula que deixam milhões de pessoas todos os anos em cadeiras de rodas.

A laminina é encontrada em tecidos do corpo humano, nos músculos e na placenta. É fácil de ser coletada e conservada em um freezer comum. “Nós temos várias alíquotas. Essas alíquotas são diluídas na hora. O que fazemos é apenas adicionar um diluente. É só um volume bem pequenininho: três gotinhas, um microlitro”, explica a professora da UFRJ Tatiana Coelho Sampaio

É pouco, mas é o suficiente para conseguir bons resultados em ratos de laboratório que passam por uma cirurgia simples. A única diferença da coluna cervical do rato para a do homem é o tamanho. Dentro da medula tem vasos sanguíneos e os axônios, que levam as ordens do cérebro para o resto do corpo.

A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil acompanhou uma cirurgia que, com a introdução de um cateter, vai provocar um esmagamento, a lesão da medula – exatamente como se fosse um acidente de carro ou a queda de um cavalo. Os axônios são rompidos, ocorre uma hemorragia, e o rato perde o movimento das patinhas de trás.

O centro cirúrgico foi montado no próprio laboratório, com luz especial e proteção para os sensíveis olhos do bichinho. O pesquisador Marcos Assis Nascimento, doutorando da UFRJ, faz a lesão com o cateter em pouco tempo.

“Cinco minutos se passaram com o cateter inflado dentro da medula e já provocamos a lesão. O rato vai ser tratado com laminina, e o tratamento vai ser agora”, explica o doutorando.

Vinte e quatro horas depois, a equipe de reportagem retorna ao laboratório e já reencontra a professora da UFRJ, Tatiana Coelho Sampaio, com toda a equipe de alunos. Mas o que mais interessa nesse momento é saber como estão os ratinhos.

Não há muita dúvida de que é um dos ratinhos que não passaram pelo tratamento, porque ele está bem paradinho. Já um ratinho que passou pela cirurgia e também passou pelo tratamento, pela injeção de laminina, tem uma limitação do movimento da pata, mas ele tem uma movimentação muito maior.

Sete dias depois, o ratinho que não foi tratado tem uma clara dificuldade de se apoiar nas patas traseiras. O outro tem a movimentação quase normal. Em quanto tempo vai ter a possibilidade de fazer testes em seres humanos dessa proteína?

“A limitação não é científica. É uma limitação mais logística. Os dados científicos nós temos já prontos. O que a gente imagina é testar inicialmente em paciente agudos para ver se a gente consegue reproduzir esse feito até o final na recuperação melhor desses pacientes”, afirma a professora Tatiana Coelho Sampaio.

Em breve começam os testes em seres humanos. A vantagem em relação às células-tronco, que também fazem parte de um tratamento muito promissor, é que, segundo a UFRJ, a proteína pode ficar guardada em uma geladeira comum e pode ser coletada de qualquer pessoa - e não apenas da própria pessoa que sofreu o acidente.


Fonte: Bom dia Brasil - 26/05/2011

Link da matéria com vídeo: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/proteina-ajuda-prevenir-e-tratar-lesoes-graves-causadas-por-acidentes.html

Cadeirante se arrisca no meio do trânsito de Curitiba

Matéria exibida no programa Bom dia Brasil do dia 25/05

Um flagrante nas ruas de Curitiba. Um cadeirante se arrisca no meio do trânsito, em uma das ruas mais movimentadas da cidade. Por falta de condições nas calçadas, o aposentado João Gomes simplesmente desistiu de circular pelas áreas destinadas aos pedestres. Ele resolveu se arriscar entre os carros. Uma situação de risco enfrentada por muitos cadeirantes de Curitiba.

 O aposentado afirma que faz isso todos os dias. " A calçada, pra nós cadeirantes, não tem condições de andar. Se você olhar de cima, vai ver que as raízes das árvores subiram, inclinaram as calçadas. Não tem condição de andar nessas calçadas e eu enfrento isso todo dia", conta João Gomes.


Fonte: Bom dia Brasil

Parceria Hub Escola de Inverno e D+ Eficiente‏

A ideia da Hub Escola é oferecer um Open Space de aprendizado.

Será um intenso período de oficinas, palestras, desafios coletivo e momento de reflexão. Todos serão convidados a não apenas participar, mas também a organizar atividades (anfitriões) e contribuir ao processo de aprendizado.


Serão de 15 a 18 atividades neste período e, além destas, teremos um evento de abertura com um convidado especial que é exemplo de inovação, empreendedorismo e superação, o Marcelo Yuka.

Marcelo Yuka é músico, compositor e ativista. É um dos fundadores da banda O Rappa, onde se consagrou como um dos principais compositores dos anos 90 com canções baseadas, em sua maioria, em críticas sociais. Após um assalto, em que foi baleado e adquiriu paraplegia, fundou o F.Ur.T.O. sua nova banda e uma ONG com o mesmo nome. 

Realizaremos também um evento de encerramento no dia 30, em parceria com a Endeavor e a Escola de Criatividade. Este contará com empreendedores de sucesso de Curitiba contando suas histórias e falando sobre empreendedorismo criativo dentro de suas áreas de especialidade no formato TED, ou seja, falas inspiradoras de até 15 minutos.  

Mais informações e atividades que estarão na Hub Escola de Inverno no site: http://www.hubescolacwb.com/


terça-feira, 24 de maio de 2011

Reforma IPC

De acordo com Aymée Giacomazzi Mattei voluntária da Ong D+eficiente e parceira na reforma do Instituto Paranaense de Cegos, o projeto será executado em etapas.

A primeira etapa refere-se a área externa, onde será executada a pintura da fachada,pavimentação do estacionamento, calçadas refeitas com inclinações corretas,facilitando a melhor circulação dos usuários,já a segunda etapa refere-se a reforma da calçada externa na quadra onde localiza-se o Instituto.

Para ela são vários os obstáculos e dificuldades que os deficientes visuais devem enfrentar para circular naquela região, o objetivo dessa reforma da calçada externa é fazer com que aquela quadra seja um modelo de acessibilidade.  

Para o desenvolvimento deste projeto a arquiteta conta que está contando com o apoio do IPPUC –Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, que está os orientando com o conhecimento quanto a legislação.

“Devemos contar agora para realização e início da obra com a colaboração e apoio de parceiros que queiram participar deste desafio, patrocinando com materiais ou mão de obra nosso projeto” finaliza Aymée

Por: Emanuelle Garollo

Luciano Ducci instala Câmara Técnica de Acessibilidade


O prefeito Luciano Ducci assinou na última sexta-feira (20) o decreto 685/2011, que cria a Câmara Técnica de Acessibilidade. A Câmara Técnica é formada por representantes de 10 secretarias municipais e órgãos da Prefeitura de Curitiba.

 “É um instrumento que a Prefeitura passa a contar para que as questões de acessibilidade sejam definidas em conjunto e cumpridas”, declarou o prefeito.
A Câmara Técnica trabalhará junto ao poder público, de forma intersetorial, para elaboração da política municipal de acessibilidade.


“As secretarias e órgãos que participam da Câmara Técnica estão de alguma forma envolvidas diretamente com a acessibilidade”, disse o secretário municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Irajá de Brito Vaz.

Participam da Câmara Técnica as secretarias municipais da Pessoa com Deficiência, do Governo, da Educação, da Saúde, de Obras Públicas, do Urbanismo e do Meio Ambiente, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, Urbs e Fundação de Ação Social. Cada área é representada por um técnico titular e um suplente.

A assinatura do decreto contou com a participação dos vereadores Tico Kuzma, Felipe Braga Cortes e Francisco Garcez, além de representantes do CREA-PR, Ordem dos Advogados do Brasil e Ministério Público.

Fonte: Site da Prefeitura de Curitiba

Site da prefeitura tem nota sobre a festa de aniversário da D+

A nota que tem como título : Ong faz festa para comemorar o 5º aniversário, fala sobre o evento realizado em comemoração ao 5º aniversário da D+ no Graciosa Country Club ,e sobre a presença do secretário municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Irajá de Brito Vaz e de personalidades políticas do Paraná,de Curitiba e do governo federal,além do empresariado estadual.

" O encontro serviu para conscientizar ainda mais a sociedade de Curitiba, e deverá brevemente colher frutos desta maravilhosa ousadia, sobre o comando da presidente da ong D+eficiente, Marcia Engel", afirmou o secretário Irajá Vaz.

Link da nota: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/ong-faz-festa-para-comemorar-o-5%C2%BA-aniversario/22825

segunda-feira, 23 de maio de 2011

VAGAS - BOSCH - PcDs

A RH NOSSA em atendimento a seu cliente divulga vagas para Pessoas com Deficiência: 

BOSCH
Operadores de Produção para Pessoas com Deficiência
(PcDs) 27 vagas

•Ensino médio completo com comprovante.
•Curso de Mecânica Básica Industrial completo com certificado em mãos.
•Disponibilidade de horário. Não exige experiência.

Interessados enviar currículo no email: kaetlyn@rhnossa.com.br, ligar (41) 3306-2537 falar com Kaetlyn ou comparecer na RH NOSSA (terça à sexta-feira das 9 às 17 hs).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Brasília debate se surdos devem estudar em escola regular ou especial

O Ministério da Educação acha que eles devem estudar nas regulares. Especialistas, educadores e os próprios estudantes preferem as especiais.

Nesta quinta-feira (19) tem um debate importante em Brasília - que vai definir o rumo da educação para os alunos surdos. Eles devem estudar em escolas regulares ou especiais?

O Ministério da Educação acha que eles devem estudar nas regulares, mas com algumas exceções. Especialistas, educadores e os próprios estudantes preferem as especiais.

Você deve se lembrar do quadro do ‘Fantástico’, o Jogo Falado, que revelava o que técnicos e jogadores de futebol não queriam que ninguém soubesse. João Gabriel era um dos estudantes surdos que fazia a leitura labial das conversas. Hoje, ele joga no time dos que defendem o direito dos surdos a uma educação básica só para eles.

O Brasil tem duas línguas oficiais, a dos ouvintes e a dos surdos, que é a chamada língua dos sinais. A comunidade dos surdos acredita que a formação básica dessas pessoas merece também um modelo especial de educação.

João Gabriel e outros alunos que falam em silêncio estudam em uma escola bilíngue, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, no Rio. Uma tradutora explica o que o estudante está falando.

“A nossa primeira língua é a língua de sinais, e o português vem como segunda língua. É muito melhor quando a gente tem essa língua de sinais, que a gente consegue contextualizar os acontecimentos. Temos esse direito, merece essa comunicação”, diz.

A Universidade de São Paulo (USP) fez uma avaliação do desenvolvimento escolar dos surdos. Nove mil surdos de 6 a 25 anos fizeram prova em 15 estados, durante 11 anos. Os resultados mostram que as crianças surdas aprendem mais e melhor com professores e colegas que usam a língua de sinais, chamada também de libras.

“Se a criança for removida de sua comunidade escolar lingüística e colocar entre colegas que não a entendem, essa criança vai se embotar emocionalmente”, diz Fernando Capovilla, da USP.

Laura Pereira de Souza matriculou o filho em uma escola regular, mas não deu certo. O menino agora estuda no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Inês).

“Diferença muito grande. Aqui é para surdo, deficiente auditivo, e a inclusão surdo. Eu, mãe falando, acho não vai dar certo”, opina Laura.

O MEC pretendia fechar a escola do Ines, referência nacional para os surdos. O ministério defende a inclusão de crianças surdas nas escolas regulares. Depois recuou em relação à escola do instituto, mas os outros colégios para surdos no país continuam ameaçados, segundo o vice-presidente da Feneis, Paulo Bulhões.

“Se fechar escolas básicas para educação especial vai ficar muito ruim”, aponta.

A atriz Marieta Severo também entrou na campanha nacional pela manutenção das escolas especiais para surdos.

“Minha irmã é deficiente auditiva, foi a minha primeira motivação. É muito importante que eles possam ter toda a capacidade deles de se desenvolverem, e não estarem dentro de uma sala em que não poderão ter todas as oportunidades de desenvolvimento”, diz a atriz.



Munícipio de Acopiara no Ceará está entre as dez melhores práticas do Projeto Inclusão Social

Acopiara (CE). Este município no Centro-Sul, está entre as dez melhores práticas do Projeto Inclusão social da pessoa com deficiência do Ceará. A ação é desenvolvida por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e o Governo do Estado e atendeu a 100 pessoas com deficiência.

As ações são descentralizadas e o atendimento aos deficientes foi feito em três Centros de Referência da Assistência Social (Cras), em bairros da periferia. O programa incluiu atividades de artes plásticas, terapia ocupacional, ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de Braille.

A secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Aldanila Holanda Oliveira, explicou que o Município é um dos destaques no projeto porque foi desenvolvido de forma descentralizada e com a participação da família dos deficientes. "Incluímos a família para reduzir o isolamento e a discriminação que os deficientes enfrentam", disse. "Levamos o projeto para próximo das pessoas, facilitando o acesso".

As atividades começaram, ainda, em 2010, após uma campanha de sensibilização junto às famílias das pessoas com deficiência física, mental, visual e auditiva, com o objetivo de atrai-las ao projeto. Técnicos das unidades do Cras e Agentes Comunitários de Saúde realizaram visitas domiciliares e distribuíram panfletos com informações sobre as ações a serem realizadas.

Aldanila disse que o Município já encaminhou novo projeto à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado para dar continuidade ao projeto. "Queremos continuar com a parceria. Os resultados foram positivos e as famílias atendidas aprovaram as ações, que resultaram na inclusão social".

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/

Evento Loja Passion e Renato Wagner jóias

No sábado, dia 28 de Maio a Passion – Cama- Mesa e Banho e Renato Wagner jóias, estão convidando amigos e clientes para apresentarem seus respectivos lançamentos.
Neste dia 5% das vendas de Renato Wagner e 10% das vendas da Passion serão destinadas a ONG D+eficiente.
Para Andrea Juvenal proprietária da loja Passion o evento é uma forma de divulgar boas ações, além de divulgar a ONG D+eficiente.

Data: 28 de Maio de 2011
Horário: das 10h às 14h
Local: Passion Cama – Mesa – Banho
Endereço: Rua Des. Costa Carvalho, 333 (estacionamento próprio)
Telefone para contato: 3026-7419







quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estudante paraplégico "anda" em formatura usando exoesqueleto

Um estudante paraplégico americano conseguiu andar em sua formatura com a ajuda de um exoesqueleto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Berkeley, onde ele estudou.

Diante de uma platéia de 15 mil pessoas, Austin Whitney usou um controle em um andador para acionar o exoesqueleto amarrado às suas pernas e dar os tão esperados sete passos para receber o diploma em Ciência Política e História.

 “Foi realmente além dos meus sonhos mais incríveis", disse Whitney. "No segundo em que eu apertei o botão e me levantei, eu fui inundado por uma série de emoções." Ele descreveu como os altos e baixos de sua vida passaram por sua mente enquanto ele andava, desde o momento em que ele ficou paraplégico quatro anos atrás em um acidente de carro até o dia em que ele descobriu que havia sido aceito pela Universidade de Berkeley. "Foi realmente impressionante", disse ele.

O exoesqueleto que ajudou Whitney a andar depois de anos foi desenvolvido por uma equipe de alunos de pós-graduação liderada pelo professor de engenharia mecânica Homayoon Kazerooni.

Austin Whitney trabalhou com a equipe durante meses, testando a estrutura robótica e dizendo o que funcionava e o que precisava de ajustes. Em homenagem a ele, o exoesqueleto foi batizado de "Austin".



Fonte: http://noticias.uol.com.br/

Entre deficientes auditivos, mulheres ganham 43% menos que homens

Entre todos os trabalhadores brasileiros, a diferença de rendimento entre mulheres e homens é maior entre deficientes auditivos – neste caso o salário feminino chega a ser apenas 43,15% menor que o masculino. Enquanto os homens recebem R$ 2.255,51 em média, as mulheres têm rendimento médio de R$ 1.282,27, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2010, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em relação às demais pessoas com deficiência, os dados revelaram menor disparidade entre o rendimento de homens e mulheres no mercado de trabalho formal. A diferença entre gêneros para deficientes físicos é de 28,52%, enquanto para os assalariados com doença mental a diferença é de apenas 14,25%. A remuneração das brasileiras em geral é 17% menor que a remuneração dos homens, conforme os dados recém divulgados pelo MTE.
Ainda, o número de homens com deficiência empregados no mercado formal é quase o dobro do número de mulheres com deficiência inseridas no mercado formal. Enquanto são 105,8 mil as mulheres, são 200,1 mil os homens. A maior diferença do número de contratados por gênero se dá entre pessoas com deficiência mental. Enquanto existem apenas 4,3 mil mulheres com deficiência mental empregadas, entre os homens este valor é de 11,2 mil.
Em 2010, 306 mil pessoas com deficiência estavam empregadas no mercado formal, segundo os dados do ministério. O valor é 6% superior ao registrado no ano anterior.

Fonte: Portal Terra (17/05/2011)