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terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Siemens iMini, um aparelho auditivo tão pequeno quanto eficaz

Há anos deficientes auditivos podem contar com a tecnologia para ajudar a recuperar parte da capacidade de ouvir com dispositivos que amplificam o som, mas convenhamos que não são exatamente produtos que primam pela beleza. Não é caso do iMini, o aparelho auditivo daSiemens que promete alta qualidade sonora e visual com estilo.


Siemens iMini (Foto: Divulgação)Mesmo com as 12 diferentes cores disponíveis para o dispositivo, a empresa jura que ele é discreto o suficiente para passar despercebido. Isso porque o iMini se encaixa na parte maleável e cartilaginosa do canal auditivo de modo personalizado – a Siemens constrói o aparelho manualmente para se adaptar ao usuário sob demanda.
É tão personalizado que o consumidor recebe até um certificado de autenticidade com número serial e o nome de quem manufaturou o produto. Segundo a empresa, é “o reflexo de coleguismo, habilidade e orgulho da Siemens”

Além do formato moldável na fábrica, o iMini ainda pode ter as configurações de áudio de acordo com o gosto do consumidor. Há também os recursos “FeedbackStopper” (que garante que não ocorra vazamento de som ou microfonias irritantes), “Speech and Noise Management” (que reduzem automaticamente o ruído externo enquanto isolam e melhoram a voz que você precisa ouvir) e “SoundSmoothing” (uma espécie de filtro redutor de barulhos repentinos, como vidros quebrando ou pratos batendo) da empresa para proporcionar maior fidelidade sonora e conforto.
O iMini já está disponível no mercado norte-americano por um preço não informado pela Siemens. No entanto, se custar algo como os equipamentos equivalentes já lançados, provavelmente ficará na faixa dos US$ 3 mil a US$ 6 mil. Não é barato como um fone de ouvido, mas é mais como uma prótese do que um mero gadget.
Reprodução: Globo-TechTudo

Munivo, um conceito para um "mapa" nas mãos de deficientes visuais

Conceito Munivo (Foto: Divulgação)

Pessoas com deficiência visual costumam depender bem mais de outros sentidos para se locomoverem e realizarem tarefas simples com eficiência. Geralmente, o tato é um dos sentidos que fica mais aguçado. Com o uso de bengalas, o deficiente procura ‘enxergar’ a rua, e assim evitar quedas. Agora existe uma outra solução. É o conceito Munivo.
A ideia é que o deficiente visual leve um “mapa” na mão. O dispositivo, com design feito por Calin Giubega, tem a intenção de guiar o deficiente de maneira discreta, sendo encaixando na palma da mão. Através dele, o cego poderá “ver” a rua. Feito com silicone, o guia é pequeno e macio, para não incomodar o usuário.
Guia para deficientes (Foto: Divulgação)O conceito Munivo pode evitar o uso de bengalas e cães-guia, facilitando a vida do deficiente visual. Com um radar acoplado, o dispositivo percebe os obstáculos no caminhos e avisa ao usuário. A comunicação é feita através de pressão, vibração, temperatura, símbolos, entre outros.
A frustação que muitos deficientes experimentam por não poderem andar sozinhos, tem grande chance de ser eliminada por esse guia. Com o pequeno aparelho de design simples e eficiente, os cegos poderão andar com mais liberdade e independência. É um avanço significativo de qualidade de vida.
Reprodução: Globo TechTudo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Grupo de músicos paraplégicos do Congo causa sensação na Europa


Um grupo de músicos de rua da República Democrática do Congo, muitos deles paraplégicos, se transformou em um dos grandes sucessos da música africana.
A banda Staff Benda Bilili faz uma mistura de rumba congolesa com ritmos tribais, funk ao estilo de James Brown, mambo cubano e até alguns toques de guitarra ao estilo de Jimi Hendrix.                                                                                       
O álbum Très Très Fort ('Muito, Muito Forte' em tradução livre), de 2009, está entre os álbuns mais vendidos nas paradas europeias de world music e, nesta sexta-feira um documentário sobre a carreira do grupo estreia na Grã-Bretanha.                                                             
O filme, que foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Cannes em 2010, foi dirigido por dois cineastas franceses, Renaud Barret e Florent De La Tullaye. Os cineastas conheceram os músicos na capital congolesa, Kinshasa.
'Decidimos fazer um filme sobre eles, os conhecemos por acaso', disse Barret à BBC.
'Estávamos em Kinshasa em 2005, fazendo outro filme, e escutamos este som na rua. Era como blues louco que não se sabia de onde vinha. Nos aproximamos e vimos a banda.'
'Muitas crianças de rua dançavam em volta e a música era brilhante', acrescentou.
Barret contou também que o mais surpreendente é que os músicos cantavam músicas próprias, e não de outros músicos, com letras comoventes.
Poliomielite
Vários músicos da Staff Benda Bilili sofrem de paralisia parcial do corpo devido à poliomielite, doença viral que foi erradicada em quase todo o mundo, mas ocorre ocasionalmente em países como o Congo e outros países da África subsaariana.                                                                                                        
O líder da banda, Ricky Lickabu, conta que, apesar de saber tocar guitarra e cantar, sofreu preconceito de outros músicos, que não queriam tocar com ele devido à sua paralisa.
'Diziam que eu chegava tarde pois andava na cadeira de rodas e que não podia dançar', disse Lickabu à BBC pouco depois do lançamento do primeiro álbum.
'Por isso, decidi começar uma banda com outros músicos deficientes e funcionou.'
O dono do zoológico de Kinshasa, área onde os músicos viviam, autorizou que a banda ensaiasse no local. Enquanto desenvolviam seu estilo, trabalhavam como eletricistas, costureiros ou vendedores de rua.
O nome escolhido para a banda significa, em lingala, o idioma em que cantam, 'além das aparências'.
Ar livre
Os músicos conheceram um produtor belga, Vincent Kenis, especializado em música congolesa e que os ajudou a gravar um álbum. Não em um estúdio, mas ao ar livre, no próprio zoológico. E, neste primeiro disco, além dos músicos portadores de deficiência, também conta com a participação de um jovem que vivia na rua, Roger Landu. Ele passava boa parte do tempo com a banda, até que os músicos o convidaram para tocar.      
Landu inventou seu próprio instrumento com uma lata, um pedaço de madeira e uma corda de guitarra. Kenis o ensinou a amplificar este som e agora Landu toca com um estilo parecido com o de Jimi Hendrix.Em Kinshasa, o Staff Benda Bilili não tem a fama de outras estrelas congolesas da música internacional, como Papa Wemba, Koffi Olomide e Werrason.
Mas muitos acreditam que o documentário pode transformá-los em um fenômeno mundial - a exemplo do que ocorreu com o grupo de músicos cubanos Buena Vista Social Club.
Reprodução: Globo

"Histórias de Curitiba - Cantores cegos da esquina do Calçadão"

Roque Silveira era adolescente nas roças de Campo Mourão quando uma bolada na testa antecipou o destino cruel e traiçoeiro. Menino de vista curta saiu daquela pelada sem enxergar um palmo. Imagens, nem em sonho. Enedina Silveira, a “Regina”, sua mulher, teve mais sorte. Era moça feita de Engenheiro Beltrão no dia em que uma dor de cabeça dos infernos fez com que a família a trouxesse para as Clínicas. Saiu da mesa de cirurgia no breu, para desespero da mãe e irmãos, que choraram um Rio Ivaí inteiro de tristeza. “Mas me conformei. Além disso, sonho colorido”, gaba-se.
Foto: Hedeson Alves/GP. Arte: Benett /
Ele não queria casar com moça que enxergasse.Tinha medo que lhe botasse “um par de guampas”. Aí encontrou Regina – que é cega e canta bem.

É por isso que quando a dupla canta toadas sertanejas na Travessa Oliveira Bello, Roque vai logo avisando à plateia: “Olhe gente, eu sou cego. E a Regina não enxerga”. O povo desata a rir do matuto bom de trova, cujos trinados fazem eco da Praça Zacharias às esquinas da Cândido Lopes, pondo em risco a popularidade de estátuas vivas e, se bobear, até do veterano Plá.
Embora cinquentões, Roque e Regina são relativamente novos no show bizz do Calçadão. Somam oito anos de carreira em uma pá de esquinas. A primeira foi a da Rua Monsenhor Celso com a XV, onde dividiam espaço com a vendedora de bilhetes Terezinha Santos, a Borboleta 13. Não se criaram, claro, intimidados pelo gogó mais poderoso do Primeiro Planalto.
Viola no saco. Mas em outros postos havia a concorrência dos caminhões de sindicato, apagando com uivos de “Xô patrão” a poesia doída de “Chico Mineiro”. Para amargar, tinham de fugir dos fiscais da prefeitura, sempre a lhes cobrar os alvarás, fazendo cumprir nosso excelso zelo pelo espaço público.
“Judiação, covardia...”, protesta um passante ao ouvir Roque e Regina contando a longa jornada noite adentro até chegar ao ponto de melhor acústica em todo o Centro – a Oliveira Bello. É sempre assim. Os artistas sentam, os populares se aproximam. Roque dedilha, faz gracejo e solta um “né, Regina”. Eita, “a pessoa é para o que nasce”.
O circuito lítero-musical da XV salvou o casal dos dias ruins trazidos pelos baratíssimos produtos chineses. Há duas décadas, R & R vendiam artesanato e utilitários produzidos nas oficinas do Instituto dos Cegos. Com o avanço das lojas de R$ 1,99, a fonte secou. Roque apelou para a voz, seara de Ray Charles, Stevie Wonder e Isolda, por que não ele?
Não conhecia o lá, o dó, o mi. Mas tinha bom ouvido e uma lágrima na garganta, qual Leonardo, qual Zezé. Logo descobriu que cantava “O menino da porteira” tão bem quanto Sérgio Reis. Com uma primeira voz a modo, poderia fazer algum dinheiro. Regina aprendeu enquanto aninhava as gêmeas Sheila e Shaiane. Gostou tanto que ano passado decidiu gravar um disco. Roque que se virasse.          “Os cegos também amam” – o CD – é uma produção barata, feita com a ajuda de um amigo e dos anjos e santos de Deus. São 13 faixas a R$ 10. Pelos cálculos, foram vendidas cinco mil unidades, o que aumentou o sorriso do casal, cujo tino merecia ser copiado por comerciantes de cara amarrada do Centro.
As piadas de Roque se dividem em 50% bobagens de salão e 50% estímulos ao consumo, ambos emoldurados pela irresistível malícia cabocla. “Eles abriram a mão para bater palmas para nós, né Regina”, sugere, sobre a hora de pôr a mão no bolso. Difícil quem não ponha, principalmente quando a dupla canta a dilacerante Armadilha do destino, de Lourenço e Lourival. Só vendo.
Desde Coração de Luto e O telefone chora ninguém tinha composto algo igual: a canção narra a tragédia de Ronaldo, um homem que se enrosca, sem saber, com a filha abandonada ao nascer. Depois de praticar “horríveis pecados”, os amantes morrem, atingidos pelo “punhal da tristeza”. Édipo e Jocasta são bolinhos. Fosse eu, rebatizava a história de “A tragédia da Oliveira Bello”, tamanho bururu causa ali.
Sim, a fama do casal está selada e se estende ao longe, chegando a Aparecida do Norte, onde R&R se apresentam uma vez por mês. Soube que levam os romeiros aos céus com a interpretação imodesta de A marca da ferradura. São tantos os aplausos que Regina queria morar por lá. Como diz Roque, ela não enxerga, mas não é cega. Aparecida é a esquina do Brasil. S’imbora.
*Dizeres da música Os cegos também amam, da dupla Roque e Regina.

Reprodução: Gazeta do povo

quinta-feira, 17 de março de 2011

Projeto Incluir

A Universidade Positivo seleciona pessoas com deficiência para participarem do treinamento técnico administrativo. O treinamento que já acontece há dois anos é chamado, PROJETO INCLUIR e oferece 20 vagas para educação profissionalizante às pessoas com deficiência das áreas auditiva, visual, física e intelectual, a partir dos 16 anos, de ambos os sexos, com ensino médio completo.


Data de inicio: 04 de abril de 2011
Duração: 03 meses
Carga horária: 240 horas (20h/s)
Horário: Segunda a Sexta-feira das 14:00 as 18:00
Término: 10 de junho de 2011
Salário: os alunos selecionados recebem uma bolsa auxilio, ou seja, é um curso em que o aluno com deficiência, além de estudar também é remunerado.


O que se aprende no projeto?

Diversidade e Deficiência: relação consigo
mesmo, Postura e atitudes profissionais, Língua Portuguesa, Matemática, Noções Psicologia, Sociologia, Noções de Filosofia e Ética, Noções de economia e política, Organização das empresas, Equipamentos de escritório, Documentos comerciais, Técnicas de arquivamento, Correspondências, Serviço Postal, Noções teóricas gerais sobre administração, Fundamentos psicossociais da administração, Noções de direito, Noções de contabilidade, Noções de sistemas gerenciais, Noções
de planejamento estratégico, Logística, Recursos Humanos, Marketing, Produção.


A seleção acontece em março e os currículos deverão ser enviados a recrutamento@up.com.br.
Informações: 3317-3435

segunda-feira, 14 de março de 2011

2º ENCONTRO SURDOS EM CONTEXTO


"A Educação para surdos – desafios e perspectivas”
Estão abertas as inscrições para o 2º Encontro "Surdos em Contexto", que esse ano abordará o tema "A educação para surdos - desafios e perspectivas". O encontro acontece no dia 25 de março, a partir das 18h30, no Centro de Educação Empreendedora (Cedemp), em São José dos Campos. 
O desafio da educação dos surdos e as perspectivas para a área serão expostos em um painel que terá a participação de Maria Inês da Silva Vieira, mestre em educação, e da assessora da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Geni Fávero. Após o painel haverá um debate sobre o tema.
O encontro é aberto aos profissionais da área de educação, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, acadêmicos e ao público, que se interessa pelo tema. O evento é uma parceria entre a Prefeitura de São José dos Campos, Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo (AADA), Primeira Igreja Batista (PIB) e a Pastoral dos Surdos.
O destaque da abertura será a execução do Hino Nacional em Língua Brasileira de Sinais (Libras), feita por surdos de diversas entidades da cidade. Em seguida os membros da PIB, farão uma apresentação de dança também em Libras.
As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever gratuitamente até o dia 22 de março.
Informações e Inscrições:
 (12) 3947-8806 / (12) 3947-8736 
Local :
CEDEMPRua Tsunessaburo Makiguti, 157 - Bairro Floradas -  São José dos Campos (Próximo ao Cephas, no Jardim Satélite)

Museu guarda memória da luta dos deficientes físicos por seus direitos


O Memorial da Inclusão foi criado para que a história não se perca, uma luta que começou em 1981, Ano Internacional da Pessoa com Deficiência.


O Jornal Nacional apresenta um lugar que permite a pessoas com deficiência física entrar em contato direto com a arte, como mostra a repórter Neide Duarte.
O Museu da Pessoa com Deficiência é pequeno e ocupa pouco espaço. O memorial foi criado para que a história não se perca, uma luta que começou em 1981, Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, tempo de passeata pelo centro de São Paulo, com cadeirantes e até uma mulher em uma maca. Os cartazes eram tão simples quanto os desejos.
A jornalista Lia Crespo estava lá. “Quando eu comecei, eu não esperava usufruir de nenhum dos resultados da minha luta. É legal me ver naquela imagem e pensar nisso, pensar no que eu esperava e o que a gente, de fato, conquistou”, afirma.
Caminhos sinalizados, informações em braile, áudio para substituir a leitura: essas são algumas conquistas reunidas no Memorial da Inclusão.
Na língua dos sinais, Natalia Frazão organiza como deve ser feita a entrevista. “Gostei bastante desse museu que contempla as pessoas com deficiência e a cultura”, aponta um rapaz.
É uma oportunidade rara. O radialista Beto Pereira pode dizer que viu uma obra de Portinari. “Uma replica perfeita eu consigo sentir os tecidos, o crucifixo. Eu já li muito sobre Candido Portinari, mas ter contato com a obra em si, esse contato tátil é algo que emociona”, comenta.
“Ao construir esse espaço acessível, um dos objetivos foi que as pessoas, principalmente as pessoas com deficiência, participem desse espaço que foi feito para elas”, aponta a curadora do Memorial da Inclusão, Elza Ambrósio.
Reprodução: Globo

Aplicativo do iPhone, que reconhece cédulas de dinheiro, ajuda deficientes visuais


Sem dúvida alguma, alguns dos momentos mais complicados e desconfortáveis na vida de um cego são aqueles que envolvem dinheiro. Tanto na hora de pagar como receber uma determinada quantia, fica sempre aquela dúvida se a pessoa com quem o portador de deficiência visual está se relacionando é alguém realmente confiável e honesto. Em um mundo cada vez mais escasso de boas intenções, o LookTel Money Reader veio na hora certa para ajudar os deficientes visuais nesse processo de “desmacarar” larápios em potencial.
O aplicativo, desenvolvido pela Ipplex, funciona da seguinte forma: a pessoa aponta uma cédula de dinheiro para a câmera do iPhone e automaticamente o LookTel Money Reader reconhece dólares americanos e diz qual o valor da nota, de modo sonoro, é claro.
O acesso ao recurso não necessita nem mesmo de conexão à Internet para que possa ser ativado e o aplicativo pode ser facilmente encontrado via VoiceOver, presente no iPhone. Ou seja, basta a pessoa tocar na tela, para que o celular diga o nome do aplicativo e do que se trata.
Além disso, você não precisa ficar segurando por muito tempo a nota em frente ao celular ou tirar uma foto dela para que seja reconhecida pelo LookTel Money Reader. Inclusive não é nem mesmo necessário a cédula aparecer inteiramente no visor do aparelho. Basta balançar um pequeno pedaço da nota em frente ao iPhone, para que o aplicativo brade em alto e bom som o seu valor. Todos esses recursos visam auxiliar ainda mais o uso do aplicativo pelo deficiente visual.
A LookTel ainda promete, em breve, lançar outros aplicativos que facilitam a vida dos portadores de deficiência visual. Esses aplicativos devem promover o reconhecimento de embalagens de alimentos, CDs, DVDs e caixas de remédio. Com isso, os deficientes visuais terão cada vez mais autonomia nas suas ações cotidianas, sem precisar da ajuda de terceiros, que nem sempre estão por perto, além de contribuir para o aumento de sua auto-estima.
Existe uma outra proposta de aplicativo que reconhecerá pontos de referência nos locais, ajudando os cegos no difícil processo de se locomoverem pelas cidades. Parece que não só os vigaristas devem se preocupar com os próximos lançamentos da LookTel. Os cães-guia podem ser a próxima “classe” a estar com os dias contados.
Assista o vídeo:

Reprodução: Globo (TechTudo)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campanha sobre inclusão de pessoas com deficiência na Alemanha










"Integração"- a palavra está na boca de todos durante a campanha Pro infirmis, na Alemanha. Para Pro infirmis, a integração não se limita ao mundo do trabalho, "mas garantir em todas as áreas da vida é uma obrigação da nossa sociedade". Pro infirmis decidiu tomar a iniciativa e para alcançar essa finalidade lançou em julho de 2007  uma campanha de cartazes com o slogan : " Pro Infirmis se concentra na integração" As palavras "Integração", e "integrazione"aparecem em posters de grande formato, cor e tipo de letra utilizado lembrando o logotipo da organização. Veja abaixo alguns cartazes da campanha:




Reprodução: Deficiente Ciente

Deficientes visuais dão lições de vida com exemplos de superação


Ao todo, 16 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência
Conheça histórias de pessoas que não enxergam com os olhos, mas usam outros sentidos para levar uma vida ativa e cheia de alegria. Veja no vídeo abaixo!


Reprodução: Record

SP -Portadores de necessidades especiais aprendem a tocar instrumentos musicais


O comportamento dos alunos após as aulas de música são perceptíveis aos pais e aos professores. As aulas na Apae acontecem de segunda a quinta-feira na sede da instituição.
Reprodução: Globo

quarta-feira, 9 de março de 2011

Grupo de deficientes visuais acompanha desfiles com narração

O projeto da Secretaria Municipal de Turismo permitiu que cegos seguissem a evolução das escolas.

Reprodução: Globo

SP - Farmacêuticas contratam trabalhadores com deficiência

Empresas que aderirem ao pacto têm um ano para preencher as cotas de funcionários deficientes previstas na Lei 8213

Os fabricantes de remédios de São Paulo se comprometeram na última quarta-feira (03) a aumentar a contratação de trabalhadores com deficiência. O compromisso foi firmado por meio de um acordo com o Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma), com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo (SRTE/SP) e com sindicatos de empregados do setor.

Pelo acordo, as empresas que aderirem ao pacto têm um ano para preencher as cotas de funcionários deficientes previstas na Lei 8213, de 1991. Essa lei determina que as empresas com 100 funcionários ou mais tenham, no mínimo, 2% de trabalhadores com deficiência no seu quadro de funcionários.
O acordo firmado nesta quinta-feira é o terceiro do tipo que o Sindusfarma assina. Desde 2006, quando a entidade fez seu primeiro pacto, o número de trabalhadores com deficiência no setor subiu de 170 para 1.450.
No entanto, o setor ainda precisa contratar mais 350 deficientes para atingir o que determina a lei. "É uma guerra para contratar essas pessoas. Às vezes você contrata, treina e elas acabam indo para outra empresa por alguns reais a mais", disse o vice-presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, no evento de assinatura do pacto.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico, Antônio Silvan Oliveira, admite as dificuldades nas contratações, mas quer mais empenho das empresas. Ele disse ser favorável a acordos, pois acha que eles são mais eficazes que a fiscalização da SRTE. Disse também que as empresas precisam criar planos de inclusão para cumprirem as cotas. "A empresa que não tiver uma política de valorização perde o funcionário (o funcionário com deficiência). Aí fica mais difícil cumprir a lei", disse Oliveira.
O gerente de fiscalização da SRTE/SP, Marco Antonio Belchior disse que o órgão vai acompanhar o cumprimento do acordo pelas empresas que aderirem ao pacto ou a lei de cotas para as demais. Disse também que espera que iniciativas como essa sejam levadas para todo o país.

Reprodução: Saúde Business

sexta-feira, 4 de março de 2011

City Down - A história de um diferente, um filme sobre preconceito e inclusão


A Associação Pelotense de Cinema Independente (Cinepel) está com uma proposta única de rodar um filme onde 99% dos atores tem Síndrome de Down. O longa metragem chama-se CityDown - A historia de um diferente e mostra a realidade sob o ponto de vista dos portadores da Síndrome de Down.
O projeto é ousado, mas tem o propósito maior de mostrar a dificuldade de ser um deficiente em um mundo “normal”.
A história é narrada sob o ponto de vista de um pedagogo e nas suas experiências de vida. Fábio foi fruto de uma gravidez não planejada e nasceu diferente dos irmão, provocando um caos familiar.
Reprodução: Deficiente Físico

Reprodução: YouTube

quinta-feira, 3 de março de 2011

Voluntários do HSBC apresentam projeto para revitalização do IPC

Em reunião, na sede da D+Eficiente, os voluntários Danilo Esmanhotto, gerente da Agência HSBC da Comendador Araújo, o engenheiro Paulo Bacilla, e a arquiteta Aimée Giacomassi Mattei apresentaram o projeto de revitalização do IPC, representado pelo interventor Professor Ênio. A proposta levou em consideração conceitos de acessibilidade ao deficiente visual, com uso de materiais que respeitam o meio ambiente, o próximo passo será a apresentação da proposta no IPC. Com a aprovação do projeto as obras terão início o mais breve possível.
Os voluntários saíram motivados e garantiram que o trabalho terá continuidade.
Com essa ação a D+ Eficiente apoia o fortalecimento da rede de atendimento ao deficiente visual.

Da esquerda para a direita: Professor Ênio, Regina Nakayama (coordenadora de projetos da D+), Márcia Engel (presidente da D+), Aimée Giacomassi, Paulo Bacilla e Danilo Esmanhotto.


Detalhes do projeto de revitalização.




Pedro Engel

História do paranaense que perdeu os dois braços e se tornou um palestrante de sucesso



Natural de Londrina (PR), ex-eletricista, Flávio teve os dois braços amputados porque enquanto trocava um transformador de alta tensão, recebeu uma descarga elétrica de 13.800 volts.  No entanto ele enfrentou os desafios e obstáculos e conseguiu dar a volta por cima. Acompanhe a entrevista que ele concedeu ao blog Deficiente Ciente. 


Qual foi o momento que você considerou mais difícil logo após o acidente?
Acho que o pior que passei foi uma das últimas cirurgias que não deu certo. Eu já estava saturado e cansado de tanta anestesia. Ouvir que não deu certo me deixou arrasado. Aí tive que fazer uma outra muito difícil. Abrir um corte em minha barriga e colocar meu coto lá dentro, por 30 dias. Só depois disso deu certo o enxerto e eu pude colocar minha prótese da esquerda.



Que tipo de prótese você usa?
Hoje uso uma prótese de mão mioelétrica, mexe os dedos. É da marca Otto bock, Alemanha. Fui encaminhado para Sorocaba (SP) para Ortopedia Kamia aonde conheci o técnico de próteses, Sergio Kamia. Fiquei mais de 40 dias para poder aprender a mexer os dedos. Essa prótese me ajuda muito no dia a dia, como por exemplo: usar o computador, ler livros, escovar os dentes e etc



Qual foi a reação da sua família ao tomar conhecimento da sua amputação?
O médico chamou minha irmã Fátima e meu pai. Quando ele falou que teria que amputar, meu pai e minha irmã caíram em prantos, eles não queriam isso. Meu pai teve que assinar aquele papel umas seis vezes. Foi o momento mais difícil para todos.


Como surgiu a idéia de criar o site Amputados Vencedores?
Eu estava em casa entediado, sem fazer nada. Minha esposa tinha três empregos e eu ficava esperando ela chegar. Foi então que ela me anunciou no jornal, pedindo um professor de web para mim. Foi daí que tudo nasceu. Eu fiquei fascinado pelo mundo da internet e nasceu o Site Amputados Vencedores, sendo reconhecido no Brasil e no mundo.




Qual seu relacionamento com a sociedade, no que diz respeito a sua deficiência?
Depois de 12 anos já estou acostumado com olhares positivos e negativos. Sei quando sou aceito ou não. Mas também não fico forçando nada. Cada um tem seu limite e respeito isso. Quando chego em algum lugar eu já entro com a atitude de “estou bem e sinto-me igual à você”. É assim que eu penso.



Como você vê a questão da acessibilidade em nossa sociedade?
É uma grande luta de várias instituições (associações relacionadas à pessoa com deficiência, órgãos públicos, conselhos regionais de engenharia e arquitetura e as próprias pessoas com deficiência). Como viajo o Brasil fico analisando a acessibilidade nas cidades onde passo. Muitas, inclusive na capital são uma lástima. Fico pensando como seria diferente com um administrador público mais envolvido com a causa. Aqui em Londrina foi criada uma Diretoria de Acessibilidade, vinculada ao gabinete da Prefeitura de Londrina. Em uma das experiências, o diretor Zezinho levou o prefeito de olhos vendados ao terminal de ônibus. Foi aí que ele pode sensibilizá-lo. Também temos a Adefil (Associação dos Deficientes Físicos de Londrina), que na figura de seu presidente Paulo Lima executa diversas ações em nossa cidade. Deveríamos ter isso em outras cidades.




Como é a experiência de realizar palestras?
Para mim foi maravilhoso. Falar sobre segurança no trabalho em empresas Multinacionais e Nacionais é Fantástico, assim consigo conscientizar os trabalhadores. Hoje chegamos a 234 palestras, Nunca pensei que aquele telefonema mudaria minha vida. Quando Amilton Antunes de uma empresa mutinacional pediu para que eu fizesse um depoimento em sua empresa, vacilei muito, mas ele instistiu e eu fui. Ainda bem que ele insistiu. Fico muito feliz ao ver a reação das pessoas quando conto minha história de vida. Tem aqueles que choram, se alegram, me abraçam e agradecem. Só posso realmente estar feliz com essa recepção. Para um jovem que estava à beira da morte, depois ficou sem os dois braços, noivou, casou e foi pai, isso é tudo de bom.




Conte um pouco sobre seu livro “Amputados Vencedores: porque a vida continua...”
Escrever o livro não foi uma experiência fácil. Sabíamos que queríamos contar nossa história, mas não sabíamos como. Doze páginas foram escritas em 2001 e ficaram esquecidas. Foi somente em 2008 que eu e minha esposa nos dedicamos a escrevê-lo. As palestras ajudaram muito, pois ficou mais fácil compilar minha história, já que falava dela várias vezes. Quando conhecemos o Sérgio da Editora Nobel em 2006, ele já foi logo falando: “quando você escrever seu livro pode mandar para nós que vamos publicar”. Ele realmente cumpriu sua palavra. E isso é outro sonho. Como é bom saber que poderei ajudar outras pessoas com meu depoimento e tornar seu sofrimento um pouco menor, pois há vida após a amputação.


Como é o relacionamento com sua esposa e filho?
Enfrentamos cada dia com muita determinação. Eu agradeço a Deus a família que tenho, pois estão sempre ao meu lado. São eles que cuidam de mim e fazem o meu dia ser menos penoso. Temos conflitos, mas isso faz parte da vida. São com eles que crescemos. Já faz sete anos que sou pai, e cada abraço do meu filho é algo maravilhoso para mim. Ele me encanta e faz meu dia ficar melhor. Todos os dias abraço muito minha esposa e a beijo. Digo que a amo e ligo várias vezes para ela. Não temos segredos e decidimos tudo em conjunto. 




Que mensagem você deixaria para as pessoas com deficiência?
Todo ano acontece a feira Reatech em São Paulo, participe. Lá existe várias revistas como por exemplo, Incluir, Sentidos, Reação,Cipa e Proteção, Dr Nacir Sales do programa Dr.negociação que é um grande incentivador dos deficientes.
Nunca desistam de viver e agradeçam cada dia de suas vidas. Somente o oxigênio já é um presente de Deus. Também digo para não ficar em casa isolado do mundo. Saia, passeie, aproveite os momentos. Coloquei um vídeo no youtube mostrando meu passeio num pesqueiro. Eu estava segurando uma vara de pescar e coloquei o título “amputado também pesca”. Fiquei surpreso com o número de visitas que recebi, foram 3.000 visitas. Eu queria mostrar que vale a pena sair de casa mesmo com a deficiência que temos.
Reprodução: Deficiente Ciente



Reprodução: Amputados Vencedores