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segunda-feira, 14 de março de 2011

Museu guarda memória da luta dos deficientes físicos por seus direitos


O Memorial da Inclusão foi criado para que a história não se perca, uma luta que começou em 1981, Ano Internacional da Pessoa com Deficiência.


O Jornal Nacional apresenta um lugar que permite a pessoas com deficiência física entrar em contato direto com a arte, como mostra a repórter Neide Duarte.
O Museu da Pessoa com Deficiência é pequeno e ocupa pouco espaço. O memorial foi criado para que a história não se perca, uma luta que começou em 1981, Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, tempo de passeata pelo centro de São Paulo, com cadeirantes e até uma mulher em uma maca. Os cartazes eram tão simples quanto os desejos.
A jornalista Lia Crespo estava lá. “Quando eu comecei, eu não esperava usufruir de nenhum dos resultados da minha luta. É legal me ver naquela imagem e pensar nisso, pensar no que eu esperava e o que a gente, de fato, conquistou”, afirma.
Caminhos sinalizados, informações em braile, áudio para substituir a leitura: essas são algumas conquistas reunidas no Memorial da Inclusão.
Na língua dos sinais, Natalia Frazão organiza como deve ser feita a entrevista. “Gostei bastante desse museu que contempla as pessoas com deficiência e a cultura”, aponta um rapaz.
É uma oportunidade rara. O radialista Beto Pereira pode dizer que viu uma obra de Portinari. “Uma replica perfeita eu consigo sentir os tecidos, o crucifixo. Eu já li muito sobre Candido Portinari, mas ter contato com a obra em si, esse contato tátil é algo que emociona”, comenta.
“Ao construir esse espaço acessível, um dos objetivos foi que as pessoas, principalmente as pessoas com deficiência, participem desse espaço que foi feito para elas”, aponta a curadora do Memorial da Inclusão, Elza Ambrósio.
Reprodução: Globo

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