Entre todos os trabalhadores brasileiros, a diferença de rendimento entre mulheres e homens é maior entre deficientes auditivos – neste caso o salário feminino chega a ser apenas 43,15% menor que o masculino. Enquanto os homens recebem R$ 2.255,51 em média, as mulheres têm rendimento médio de R$ 1.282,27, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2010, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em relação às demais pessoas com deficiência, os dados revelaram menor disparidade entre o rendimento de homens e mulheres no mercado de trabalho formal. A diferença entre gêneros para deficientes físicos é de 28,52%, enquanto para os assalariados com doença mental a diferença é de apenas 14,25%. A remuneração das brasileiras em geral é 17% menor que a remuneração dos homens, conforme os dados recém divulgados pelo MTE.
Ainda, o número de homens com deficiência empregados no mercado formal é quase o dobro do número de mulheres com deficiência inseridas no mercado formal. Enquanto são 105,8 mil as mulheres, são 200,1 mil os homens. A maior diferença do número de contratados por gênero se dá entre pessoas com deficiência mental. Enquanto existem apenas 4,3 mil mulheres com deficiência mental empregadas, entre os homens este valor é de 11,2 mil.
Em 2010, 306 mil pessoas com deficiência estavam empregadas no mercado formal, segundo os dados do ministério. O valor é 6% superior ao registrado no ano anterior.
Fonte: Portal Terra (17/05/2011)
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